Studium Telecom


Artigos Técnicos - Autoria Eng. S. Rocha

     

1. Bloqueadores de Celular

 

    Apesar do estágio atual da tecnologia da telefonia celular de possibilitar realizar e receber chamadas dos mais diversos pontos de uma cidade existe lugar onde seu uso não é permitido, como teatros, salas de cinema, salas de reunião, salas de aula e unidades prisionais.

Apenas o bom senso não é suficiente para inibir o uso em certos locais, e por este motivo, bloqueadores e materiais especiais vêm sendo empregados para atenuar o nível de sinal e dificultar o uso indevido ou não autorizado. Os primeiros testes com um Bloqueador de Celular na cidade do Rio de Janeiro foram realizados pela Anatel em fevereiro de 2002. 

Neste ano, foi solicitada pelo Departamento de Sistema Penitenciário (Desipe) uma instalação piloto para estudo de viabilidade técnica e testes com celulares de diversas operadoras. A dúvida consistia se o bloqueador teria eficiência para bloquear o funcionamento de todo e qualquer telefone celular apenas no perímetro da unidade prisional e não prejudicaria o tráfego telefônico fora dessa área, penalizando a população que utiliza o Serviço Móvel Pessoal. Como se sabe, os telefones móveis utilizam duas frequências simultâneas, em operação full-duplex para transmitir e receber. O transmissor do bloqueador interfere diretamente na frequência de recepção do telefone. Na modulação em frequência modulada - FM - o maior sinal sobrepõe ao menor, diferentemente do modo de amplitude modulada – AM, onde os sinais se somam e provocam batimento. É necessário que, em todos os pontos, o sinal do bloqueador seja superior ao da Estação Rádio Base correspondente ao sinal fornecido pela torre da estação rádio base da Operadora mais próxima instalada.

As características técnicas dos protótipos dos bloqueadores utilizados nos testes foram as seguintes:

INFORMAÇÂO RESTRITA, DISPONÍVEL APENAS PELO AUTOR.


Níveis de intensidade de sinal iniciais:

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Nos testes piloto foram utilizados analisadores de espectro com cartões para gravação de memória das imagens gravadas do espectro, GPS para caracterização das coordenadas dos pontos medidos e telefones celulares de todas as Operadoras. O propósito era verificar se na área interna e externa da Unidade Prisional o sinal do Bloqueador era de intensidade suficiente para sobrepor aos sinais das respectivas Estações Rádio Base (ERB), próximas ao local.

INFORMAÇÂO RESTRITA, DISPONÍVEL APENAS PELO AUTOR.

A intensidade de sinal que aparecia no visor do celular poderia ser proveniente do bloqueador e não da ERB, mas deveria ser verificado se existia algum ponto cego na instalação. Neste caso, a potência do transmissor deveria ser aumentada.

Foram utilizadas, inicialmente, antenas INFORMAÇÂO RESTRITA, DISPONÍVEL APENAS PELO AUTOR.

 

ATENÇÃO: É ilegal o uso de Bloqueador de Celular fora das unidades prisionais!       

      As unidades de baixa potência vendidas no comércio tem um alcance de apenas 9 m, enquanto unidades para uso em prisões podem alcançar de 1,6 km até 8 km.

Muitos executivos têm instalado nas salas de reunião de suas empresas esses equipamentos, porém seu uso não é permitido no Brasil. Também não é permitido instalar amplificadores de sinais, que podem interferir com o desempenho do Serviço Móvel Pessoal.

Os componentes básicos de um Bloqueador são:

Oscilador controlado por voltagem – VCO - gera o sinal de RF que irá interferir na recepção do telefone móvel.

Circuito de Sintonia – Controla os grupos das frequências de varredura escolhidas através de voltagens específicas enviadas ao oscilador VCO.  

Gerador de Ruído – Produz um sinal de saída aleatório em cada frequência especifica necessária para bloquear o sinal da rede de telefonia celular

Estágio de amplificação linear de RF – amplifica o sinal de RF até atingir o nível de potência desejado.


2. Medidas em Amplificadores de Áudio ( extraído do LIvro Áudio Valvulado de minha autoria )

Como medir a potência RMS, IHF e PMPO de amplificadores de áudio:

A potência RMS ou valor quadrático médio (root mean square) ou valor eficaz é a potência gerada por uma corrente e tensão alternada que tem o mesmo efeito de uma corrente e tensão contínua. Existe muita confusão quando se encontram referências de potencia de saída em equipamentos de áudio em W (Watt) com valores discrepantes.

 A potência PP (pico-a-pico)  refere o nível de pico a pico  (Peak-to-Peak) e não deve ser confundida com potência RMS,  potência entre os picos superiores e inferiores de saída. O valor RMS pode ser calculado a partir deste valor usando a seguinte expressão 

 

 Vpico-a-pico= 2 * V Pico      ou     V RMS = V Pico / 1,414    ou     V RMS = V Pico* 0,707 

A potência RMS, efetiva ou eficaz é a medida de potência padrão e correta para amplificadores de áudio pois é a potência real entregue aos alto-falantes.

     

A potência IHF, dinâmica ou musical, é um padrão atualmente fora de uso e representa cerca de 35 a 50% maior que o valor equivalente em RMS

A potência PMPO ou potência de saída de pico musical seria a potência máxima que um amplificador poderia suprir sob algumas condições, mas a PMPO não tem nenhuma correlação com a RMS e não merece credibilidade, pois não é uma medida padronizada, cada fabricante atribui um fator de multiplicação para a equivalência em relação ao RMS.Foi uma ideia de marketing para aumentar o valor da potência e aumentar a venda de equipamentos.

A norma alemã DIN 45000 define diferentes métodos de medida, dependendo do dispositivo sob teste para a potência continua, potência de pico e faixa de frequência (BW) para a potência máxima.

Primeiramente temos que casar as impedâncias de entrada e de saída do amplificador para obter a máxima transferência de energia.

A potência contínua é medida com o Amplificador com sua fonte normal que deverá ser capaz de fornecer durante 10 minutos, no mínimo, a potencia declarada na frequência de 1 kHz, enquanto a distorção harmônica total (DHT) não pode exceder 1%. Na medida de potência de pico a fonte é substituída por uma outra fonte de alimentação regulada, e o tempo para fornecer a potência é reduzido. Assim, valores maiores são obtidos e geralmente o fator para obter a potência de pico é 1,1 vezes menor que a potência contínua. 

A largura de banda de potência (BW) é definida como a banda de frequência para qual a metade da potência contínua é obtida nos testes

As normas DIN 45 500, CNF 97-330, EIA RS-426 e IEC 268-5 especificam a utilização de um sinal que possui todas as componentes do espectro, denominado de ruído rosa, com um filtro que atenua as baixas e altas frequências de forma a representar mais aproximadamente a distribuição da música no espectro musical.

 

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Página  atualizada em 2 de janeiro de 2019